A ASCENZA celebra o Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência
11 de fevereiro é celebrado como o Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência.
Atualmente, de acordo com a ONU, menos de 30% dos investigadores em todo o mundo são mulheres.
Conforme indicado pela agência europeia de estatísticas, nas áreas científicas na Europa, existem cerca de 6,3 milhões de cientistas e engenheiros, o que representa 41% dos postos de trabalho no setor. A participação das mulheres depende das áreas, sendo mais baixa na indústria, com apenas 21% de mulheres investigadoras e engenheiras. Nos serviços, esta percentagem sobe para 46%.
Neste dia especial, partilhamos convosco as histórias pessoais de Ana Pereira, Célia Martins e Teresa Pinto, que assumem diariamente uma função de liderança na Ascenza. Mas Ana, Celia e Teresa são apenas três das nossas 275 colaboradoras.
Quando ouvimos as suas histórias, apercebemo-nos de que a paixão pela ciência sempre esteve presente e que quando eram ainda eram muito jovens, as suas escolhas académicas foram simples.
Ana Pereira, doutorada em Engenharia Ambiental, admite que sempre gostou de "tocar na terra" e que a escolha desta área ocorreu de forma natural. Com o passar dos anos, e ao longo da sua vida académica, envolveu-se num grupo de investigação, e dedicou-se, por exemplo, ao tema dos pesticidas na água. Há três anos, quando se juntou à ASCENZA, Ana começou como membro da equipa de ecotoxicologia, onde as suas atividades diárias incluíam a monitorização de estudos e o trabalho em dossiês de aprovação. Mais tarde, assumiu a coordenação da área da ecotoxicologia e do destino ambiental, nunca deixando para trás o seu amor pela ciência.
Ana Pereira diz: "Nunca senti que estava a perder algo porque era mulher". No entanto, não é insensível à realidade que tantas mulheres enfrentam no seu trabalho, e partilha connosco que, infelizmente, o estereótipo de que um homem é melhor líder, ainda é forte na nossa sociedade.
Célia Martins, doutorada em Ciências da Vida, partilha a mesma opinião que a sua colega, embora esta não seja a realidade do departamento onde trabalha. E revela que, em alguns momentos, sentiu a estranheza de membros de outras organizações quando assume o papel de mulher e profissional na área científica - "havia pessoas que tinham alguma resistência em contratar mulheres, e quando eram obrigadas a fazê-lo, não as tratavam da mesma maneira". Célia descreve a ciência como "uma paixão" que, como qualquer amor, deve ser vivida da mesma forma: "o principal objetivo é que não haja diferenciação entre homens e mulheres. Cada um tem os seus próprios pontos fortes. Ainda que existam características intrínsecas, elas complementam-se".
Ao falar com Teresa Pinto, doutorada em Engenharia Química, a nossa colega garante-nos que "a heterogeneidade de géneros e origens é importante, desta forma temos visões diferentes em benefício da ciência". Esta engenheira, oriunda do Alentejo, Portugal, completou os seus estudos em França, onde viveu e trabalhou, até se juntar à equipa do Laboratório de Síntese de Apoio Industrial da ASCENZA em 2015. Foi nessa altura que a vida familiar se tornou mais importante e Teresa decidiu que era o momento de regressar ao país onde nascera. Atualmente, lidera a equipa de Desenvolvimento de Formulações onde, além de gerir projetos, novos desenvolvimentos e monitorizar lotes industriais, é também a ponte entre as mais diferentes equipas da empresa.
Na ASCENZA, é natural contar com mulheres como Ana, Célia e Teresa. Estas três mulheres representam muitas outras que não são destacadas aqui, mas que contribuem diariamente para o crescimento da empresa. A todas elas, OBRIGADO, MUITO OBRIGADO.